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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Seu voto é de quem?

Em menos de um mês, nós brasileiros iremos às urnas votar em cinco cargos políticos diferentes, entre eles, o mais importante: o posto de presidente da República.

Nessa eleição temos a opção de oito candidatos à presidência. Três deles representam grandes e conhecidos partidos, como, o PT, PSDB e PV, e os outros cinco, partidos “nanicos”, dos quais boa parte da população nunca ouviu falar.

Com tanta opção democrática, qual seria o melhor candidato? Aquele que possui uma carreira política e integra um partido “popular”? Ou aquele utiliza um discurso um tanto utópico, mas promete ações dirigidas a população mais necessitada? Em toda essa discussão, o seu voto é de quem?

Sorocaba já é a 12.ª cidade do interior do País em número de pessoas aptas a votar nas próximas eleições, com 407.075 eleitores. No Estado, o município ocupa a 8.ª posição entre as que mais possuem eleitores. A cidade de São Paulo é o maior colégio eleitoral do Brasil com 8.483.115. Se comparado com as eleições de 2008, Sorocaba passou a frente de cidades como Ribeirão Preto (SP), hoje com 406.166 eleitores. Assim, não é por acaso que candidatos à Presidência da República, ao Governo do Estado e até mesmo ao Senado, chegam a fazer campanha na cidade por várias vezes ao longo do período.

Então, se você não é partidário, ou algo parecido, fica bem difícil escolher em meio à onda de informação eleitoral que lhe é despejado diariamente. Principalmente o horário político, que apresenta em 2010 o maior número de homens e mulheres lutando por suas candidaturas. Talvez umas das maneiras que o Tribunal Eleitoral utilizou para barrar eloqüentes e falsos políticos foi a “Ficha Limpa”, que de fato excluiu alguns candidatos das eleições, entretanto, não foi eficaz aos figurões como Paulo Maluf, candidato a deputado federal pelo PPS. O que deveria sobrar ao cidadão brasileiro é a inquietação e não o conforto da opinião do vizinho ou das pesquisas de Ipobe. A fé cega nos candidatos deve ser banida pela consciência de que a mudança pode e deve ser feita em quatro anos. Não podemos deixar para depois, não podemos deixar para última hora, temos que ter segurança e apertar a tecla confirma, com a certeza do cumprimento das propostas. Temos que decidir. Afinal estamos em uma democracia. Temos que saber agora para quem é o nosso voto, e não deixar para domingo, dia 03 de outubro e ainda não saber a resposta para a pergunta: Seu voto é de quem?

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